Os pesquisadores, usando o Telescópio Espacial Hubble, usaram a lente zoom espacial para capturar a imagem quádrupla sem precedentes de uma antiga supernova.
Entre a supernova e o Telescópio Espacial Internacional Hubble encontra-se um enorme aglomerado estelar de galáxias, cuja gravidade dobra o caminho dos fótons em movimento. A existência das chamadas “lentes gravitacionais” foi prevista há 100 anos pelo físico Albert Einstein. A primeira lente cósmica foi descoberta em 1979.
Foto original do Hubble. Clique na imagem para ampliar
"A teoria da relatividade geral de Albert Einstein diz que objetos massivos curvam o espaço e o tempo. A luz que passa perto de um objeto em massa se desvia do caminho original", disse a astrônoma Jennifer Lotz, do Instituto de Ciência do Telescópio Espacial, em Baltimore. O astrônomo Patrick Kelly e seus colegas da Universidade da Califórnia em Berkeley relataram uma antiga supernova que levou quatro caminhos diferentes para a luz, depois de desviar em torno de uma galáxia elíptica intermediária para alcançar o telescópio Hubble. Esse fenômeno é conhecido como a cruz de Einstein.
"Vimos uma supernova quatro vezes e medimos os atrasos entre a chegada dela em várias imagens. Então, queremos saber algo sobre a supernova e a estrela a partir da qual ela foi formada", disse Kelly em um comunicado.
Um estudo publicado na revista Science esta semana.