A química é capaz de mudar ingredientes na formação de planetas

A química é capaz de mudar ingredientes na formação de planetas

Planetas e estrelas começam a se formar a partir de uma enorme quantidade de material em ruínas caindo em si mesmo sob a influência da gravidade. Protoestrelas são formadas no meio do processo. Então a estrela fica quente e começa a brilhar. Uma área de circulação circular é criada em torno dela. Essa área é chamada de disco e é preenchida com material (gás e poeira).

As áreas próximas à estrela aquecem devido à luz liberada e isso leva à evaporação de moléculas. Áreas mais distantes são muito mais frias e as moléculas nelas se transformam em partículas de gelo. A terra e todos os planetas do nosso sistema são criados a partir do mesmo material, mas por diferentes processos. Assim, uma compreensão da localização do material e das condições permite não apenas prever onde os planetas podem aparecer, mas também entender seu próprio histórico de origem.

Agora existem várias teorias principais. Na maioria das vezes estamos falando de grãos de poeira que colidem e se fundem. Vários mecanismos aumentam seu volume e formam planetas redondos. No final, eles podem obter a atmosfera. Mas alguns cientistas queriam testar se essas moléculas poderiam ser contatadas em um nível químico. Ou seja, uma nova molécula pode se formar a partir da colisão de duas moléculas? Ninguém empreendeu o estudo da evolução química, porque o modelo computacional e o código para simular as reações serão extremamente complexos. Eles exigem um tremendo poder de computação e dados de laboratórios de pesquisa.

Uma pequena equipe de cientistas decidiu criar seu próprio modelo químico e testar as reações. A tarefa é entender se o número de moléculas introduzidas inicialmente mudou. Descobriu-se que, com o tempo, o seu número realmente se tornou diferente, o que significa que há um lugar para a evolução química. Se assim for, então os dados afetarão grandemente nossa compreensão dos processos de formação planetária.

Os primeiros modelos mostraram que a formação de moléculas mais complexas requer a ionização de moléculas de disco. Isto é, um átomo ou molécula neutra se torna eletricamente carregado (íons). Isso não apenas acelera o processo de evolução química em si, mas também afeta quais moléculas entram nos planetas em formação e em suas atmosferas.

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