Os sedimentos marcianos formam uma rede na superfície

Os sedimentos marcianos formam uma rede na superfície

Três pesquisadores da Universidade de Chicago descobriram evidências de que redes estreitas de canais na superfície de Marte estão associadas ao escoamento pesado de águas pluviais. Essas formações se parecem com aquelas que são observadas na Terra.

Um estudo preliminar das redes de canais estreitos de Marte levou os cientistas a especularem que formavam um corpo de água estável. Outras opções incluem o fluxo de água subterrânea, fluxo do rio ou derretimento de gelo. Mas o debate continuou devido à falta de evidências convincentes em favor de uma das teorias.

Um novo estudo oferece uma teoria alternativa baseada na geografia terrestre. Os cientistas descobriram uma ligação entre a secura da área e os ângulos de ramificação característicos de algumas redes de canais. Canais de regiões mais áridas formaram principalmente ângulos mais estreitos do que em locais propensos a fortes precipitações. Para entender se essa analogia pode ser aplicada a Marte, os pesquisadores examinaram um conjunto de dados com informações sobre a ramificação dos canais marcianos. Comparando dois conjuntos de dados de observações diferentes, eles notaram similaridades nas descrições de ângulos de ramificação no Plano Vermelho, ambos compatíveis com as conclusões do comando (ângulos estreitos).

Na Terra, canais estreitos são criados pelo raro escoamento de águas pluviais. Os sedimentos consecutivos levaram ao aprofundamento dos canais até a profundidade atual. Há uma suposição de que a mesma coisa é repetida em Marte. Então, no Planeta Vermelho, houve um ciclo hidrológico extremamente ativo.

Comentários (0)
Procurar