A galáxia vizinha está repleta de estrelas massivas

A galáxia vizinha está repleta de estrelas massivas

Grande Nuvem de Magalhães

Uma equipe internacional de astrônomos registrou um número inesperadamente grande de estrelas massivas em uma galáxia próxima. É sobre o território do nascimento estelar de 30 Peixes Dourados na Grande Nuvem de Magalhães.

Para a revisão eles usaram o Very Large Telescope, que ajudou a observar 1000 estrelas massivas em 30 Golden Fish - uma maternidade estelar de larga escala (Tarantula Nebula). Os cientistas fizeram uma análise detalhada de 250 estrelas com massas 15 e 200 vezes a solar, a fim de revelar a distribuição de estrelas massivas - a função de massa inicial (NMF).

Estrelas massivas são importantes para os astrônomos por causa de sua influência no ambiente. No final da vida, eles são capazes de explodir na forma de supernovas, formando um dos objetos mais exóticos do universo - estrelas de nêutrons ou buracos negros.

Até recentemente, a presença de estrelas até 200 massas solares era fortemente contestada, mas uma análise mostra que a massa máxima de 200-300 solar é bastante provável. Estudando o Universo, os cientistas chegaram à conclusão de que as estrelas estão se tornando cada vez menos massivas. O NFM prediz que a maior parte da massa estelar está em objetos com massa baixa e apenas menos de 1% aparece com uma massa que é 10 vezes maior do que a solar. A equipe escolheu estudar 30 peixes de ouro, como nesta área de nascimento de estrelas são algumas das estrelas mais massivas. Uma grande amostra permitiu aos cientistas derivar o segmento mais preciso do NFM e mostrar que existem estrelas muito mais massivas do que se pensava anteriormente. Além disso, agora as descobertas sugerem que um volume maior de massa estelar está localizado precisamente em objetos massivos.

Estrelas agem como motores espaciais, criando a maioria dos elementos químicos. Durante a sua existência, as estrelas massivas libertam uma enorme quantidade de raios ionizantes e energia cinética devido aos fortes ventos. São os raios ionizantes que influenciaram a re-clarificação do espaço após o período da Idade das Trevas.

A pesquisa pode abrir o Universo para nós de uma maneira completamente diferente. Já a análise mostra 70% mais supernovas, três vezes mais rendimentos químicos e 4 vezes mais radiação ionizante. Sim, e a taxa de formação de buracos negros pode ser 180% maior. Agora é importante entender como essas conclusões são universais e como elas afetarão a evolução espacial.

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