Nova imagem da Nebulosa da Chama, feita pelo telescópio Spitzer

Nova imagem da Nebulosa da Chama, feita pelo telescópio Spitzer

O Telescópio Espacial Spitzer da NASA, que faz imagens do espaço em luz infravermelha, fez uma nova foto da bela Nebulosa da Chama, revelando algumas características interessantes que, de outra forma, permaneceriam invisíveis em outros comprimentos de onda.

Mas espere, o que isso esconde nos lindos cachos de gás e poeira à direita?

Claro, esta é a forma familiar da Nebulosa Cabeça de Cavalo, que ficou famosa pelo Telescópio Espacial Hubble. Verdade quando visto em luz infravermelha, a Nebulosa Cabeça de Cavalo é uma visão fantasmagórica.

As observações na faixa de comprimento de onda óptica emitem poeira opaca, mas, na faixa de infravermelho, essa poeira se torna invisível. A luz infravermelha “corta” uma forma estranha, deixando apenas feixes de estrutura que contornam a “cabeça” da nebulosa. O uso de luz infravermelha na astronomia é uma ferramenta poderosa para o estudo de nebulosas como Flame, localizada a uma distância de 1200 anos-luz da Terra, perto de Alnitak, a estrela mais ocidental do cinturão de Órion. Nas profundezas do complexo de nuvens moleculares em Orion, onde a Nebulosa da Chama e a Nebulosa Cabeça de Cavalo estão localizadas, ocorre um processo evolutivo. Estrelas são formadas de hidrogênio molecular, mas não podemos ver isso na faixa de comprimento de onda óptica.

Mas, graças às observações de infravermelho, que atuam como ultra-som, podemos olhar através da nebulosa densa, o que nos permitirá ver as estrelas emergentes.

Nesta imagem, os tons brancos e azulados são os pontos mais quentes, enquanto as cores esverdeadas e avermelhadas são aglomerados de poeira.

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