Truques atmosféricos estão tentando esconder a energia solar

truques atmosféricos estão tentando esconder a energia solar

Este panorama consiste em cinco imagens mostrando o pôr do sol na cidade renascentista de Montepulciano (sul da Toscana). A imagem não vê uma bola gigante de gás quente, mas sua presença é confirmada pelos fluxos de luz, chamados raios antisolar. Eles são visíveis em um ponto logo abaixo do horizonte, mas são raios quase paralelos da luz do sol. Esses são todos truques de perspectiva. Esses raios são eventualmente encontrados no Sol e estão localizados muito mais longe do que aparecem na zona de visibilidade humana.

A atmosfera da Terra é representada por gases, partículas e nuvens. Foi ela quem formou o modo como costumávamos perceber os fenômenos cósmicos: a estrela branca como a neve parece amarela, e o céu azul cobre o sombrio cosmos. Mas, superando a camada protetora, abre a verdadeira visão da estrela e do espaço circundante com clima espacial perigoso.

O tempo cósmico está sujeito à atividade solar. A estrela não apenas libera um fluxo contínuo de partículas atômicas eletricamente carregadas, mas também periodicamente empurra bilhões de toneladas de material para uma ejeção de massa coronal. Esses “espirros” solares podem levar a graves violações na bolha magnética protetora de nosso planeta e da atmosfera superior, afetando os satélites em órbita, sistemas de navegação, redes de energia terrestre, bem como redes de dados e comunicação. Um estudo recente da ESA mostrou que o potencial impacto na Europa de um evento climático extremo custaria 15 bilhões de euros. Portanto, a ESA está planejando uma nova missão para monitorar a atividade solar e fornecer alertas antecipados. A espaçonave será instalada entre o Sol e a Terra no quinto ponto de Lagrange. Aqui ele poderá seguir a atividade estelar que muda rapidamente, fornecendo alertas de emergência sobre eventos climáticos extremos.

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