Rover Mars 2020 pousa em um antigo lago para procurar vida

Rover Mars 2020 pousa em um antigo lago para procurar vida

A cratera marciana Jezero já foi um lago. No lado direito, está claro que os riachos já se romperam por muito tempo, criando um desfiladeiro

Cientistas identificaram 24 lagos antigos em Marte, que já foram preenchidos com água que rompeu as paredes, formando cânions íngremes. O Mars Saturno 2020 da NASA usa o ambiente de um desses lagos em busca de vestígios da vida antiga.

A Cratera Jezero é uma das duas dúzias de locais marcianos que foram testados sobre como os canyons foram formados: eventos individuais de inundação em massa ou correntes lentas em períodos de tempo mais longos. As descobertas sugerem que, para os desfiladeiros selecionados, o primeiro cenário foi realizado com uma inundação súbita.

Estes lagos "destruídos" são um fenômeno comum, e alguns deles são bastante grandes ou como o Mar Cáspio. Tudo indica que esse cenário de inundação catastrófica e a rápida disseminação de canyons podem ser vistos como um importante marco na história da primeira superfície marciana. Os cientistas chegaram a essa conclusão examinando a relação entre as dimensões do cânion e as bordas da cratera que antes forneciam água. O tamanho do cânion aumentou proporcionalmente ao tamanho do lago mais próximo, o que significa que todos os 24 lagos romperam as paredes, cortando cânions em apenas algumas semanas.

Ao contrário da Terra, vestígios de canyons e lagos permanecem impressos na superfície de Marte, porque não há placas tectônicas lá. Estes canyons existiram em Marte 3,7 bilhões de anos atrás, o que permite um olhar mais atento da história da água do Planeta Vermelho. Os cientistas esperam que na cratera Jezero seja capaz de encontrar sedimentos antigos com os remanescentes de uma possível vida marciana. Portanto, este local foi escolhido para a próxima missão Mars 2020 da NASA, que pousará no Planeta Vermelho em 2021.

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