Satélite iraniano não chegou a órbita

Satélite iraniano não chegou a órbita

A foto, lançada pelo Ministério da Defesa iraniano em 27 de julho de 2017, mostra o veículo de lançamento de Simorgh (Phoenix) na plataforma de lançamento em um local desconhecido

O Irã lançou um satélite que não poderia entrar em órbita. Os Estados Unidos reagiram negativamente ao evento de lançamento, como representantes americanos comentaram em 15 de janeiro. O ministro das Tecnologias de Informação e Comunicação do Irã, Mohammad-Javad Azari Jahromi, disse que o satélite Payam foi testado com sucesso no primeiro e segundo estágios.

No entanto, durante o lançamento real, o satélite não conseguiu atingir a velocidade necessária quando separado do foguete na terceira fase. Payam criou na Tehran University of Technology. O Irã ainda planeja enviar um satélite (Doosti) para a órbita baixa da Terra. A data de lançamento não é chamada, mas a altitude já foi escolhida - 250 km.

Autoridades iranianas dizem que os satélites Payam e Doosti foram projetados para coletar informações sobre mudanças no meio ambiente do Irã. No início de janeiro, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse que os planos do Irã de enviar um satélite para a órbita violariam a resolução do Conselho de Segurança da ONU, que aprovou o acordo de energia nuclear entre Teerã e os principais estados. Como parte do acordo, Teerã reduziu a maior parte do seu próprio programa nuclear, mas continua desenvolvendo tecnologia de mísseis balísticos. A Resolução 2231 da ONU pede ao Irã que se abstenha de testar mísseis capazes de transportar armas nucleares, mas não há proibição de lançar mísseis em geral.

Washington diz que os lançamentos espaciais do Irã violam a resolução. É relatado que em 3 de janeiro, nos mísseis com satélites iranianos, eles usaram tecnologia quase idêntica a mísseis balísticos nucleares. Em Teerã, eles discordam e declaram que o satélite faz parte de um projeto civil com propósitos puramente científicos.

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