Foi possível encontrar um planeta em grande escala na órbita de uma estrela distante, que não deveria existir de acordo com a teoria da formação planetária. O achado foi chamado NGTS-1b, e literalmente desafia todos os modelos usuais que afirmam que um planeta deste tamanho não poderia aparecer perto de uma pequena estrela.
Este é um representante dos gigantes do gás, alistou-se na categoria de Júpiter quente. Mas a principal diferença é que o mundo alienígena está localizado muito mais perto da estrela (3% da distância Terra-Sol) e leva 2,6 dias para orbitar.
A estrela hospedeira ocupa apenas metade da massa e raio solares. Encontrar o planeta era difícil precisamente por causa da pequena estrela. Mas o mais importante é que esses M-anões são os tipos estelares mais comuns no Universo. Talvez os principais planetas em torno deles ainda estejam esperando por seu descobridor.
Interpretação artística de estrela vermelha legal e NGTS-1b
O NGTS-1b é o primeiro planeta descoberto no projeto NGTS usando 12 telescópios. Os cientistas tiveram alguns meses para realizar uma revisão contínua do céu, até fixarem a luz vermelha da estrela com falhas de 2,6 dias, o que confirmou a passagem do planeta em frente a ela.
Usando essa informação e a velocidade radial da estrela, conseguimos calcular o caminho orbital, tamanho, posição e massa do planeta. A descoberta de tais objetos é uma verdadeira surpresa para os pesquisadores.