Ferramentas de impressão 3D para estudar a saúde dos astronautas

Ferramentas de impressão 3D para estudar a saúde dos astronautas

No instantâneo de 2016, Mathias Maurer, da ESA, insere amostras no sequenciador do DNA do MinION. Este dispositivo também será usado como parte do projeto “Omics in Space” (Omics no Espaço), onde novas ferramentas estão sendo criadas para estudar a microbiologia no espaço.

Se as pessoas levam a sério a exploração do espaço profundo, não devem esquecer que o ambiente espacial afeta a saúde. Um novo projeto da NASA pode lidar com o problema. Destina-se a criar tecnologias utilizadas para o estudo do "omiksov" - o campo da microbiologia, caracterizado pela importância para a saúde humana. Omixes incluem o estudo de genomas, microbiomas e proteomas.

O Laboratório de Propulsão a Jato (Pasadena, Califórnia) é responsável pelo projeto “Omixes in Space”. Recentemente, o programa foi financiado pelo NASA Space Health Research Institute. Os fundos serão suficientes por quatro anos, para os quais a agência espera criar dispositivos de impressão 3D na ISS que possam processar líquidos (amostras de sangue) sem derramar em condições de microgravidade. Isso permitirá analisar amostras sem enviar para a Terra.

sem demora

A NASA já reviu omics usando experimentos como Microbial Tracking 1, que estudaram a diversidade microbiana de uma estação espacial. Mas agora não há como processar amostras na ISS, então você tem que entregar para o planeta. Leva meses para um procedimento similar.

Os cientistas não podem perder tempo precioso, pois as análises devem ser feitas no local. O novo projeto está desenvolvendo um sistema automatizado de estudo de biologia molecular com intervenção mínima da tripulação.

Um dos maiores problemas na preparação de amostras é o tratamento de líquidos em condições de microgravidade. Os astronautas recebem uma variedade de amostras, incluindo sua própria saliva e sangue, assim como micróbios das paredes da ISS. Em seguida, eles são misturados com água e podem ser inseridos nas ferramentas para análise. Sem a instrumentação adequada, as amostras podem derramar, flutuar ou formar bolhas de ar que afetam adversamente os resultados.

Mudança em 2016

Em 2016, a NASA deu um passo sério ao determinar consistentemente o DNA no espaço. Os astronautas usaram um pequeno instrumento MinION criado na Oxford Nanopore Technologies. O projeto baseia-se nesse sucesso, desenvolvendo um extrator de DNA / RNA automatizado que preparará amostras para o MinION. Novas tecnologias já foram testadas com sucesso na Terra.

O futuro da saúde cósmica

Estudos iniciais de ômega mostraram que o sistema imunológico dos membros da tripulação enfraqueceu após a vida na ISS. Enquanto os cientistas não sabem por quê. O campo da epigenética estuda genes e pode explicar como a microgravidade e os raios cósmicos afetam o DNA.

No entanto, “Omix in Space” não está apenas preocupado com os membros da tripulação. Há também micróbios transportados por pessoas e cargas que se acumulam a bordo dos veículos. Precisamos coletar esses “passageiros” para obter marcadores genéticos e entender o que esperar deles: bom ou prejudicial.

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