Um meteorito criou nuvens de poeira na lua

Um meteorito criou nuvens de poeira na lua

Os físicos conseguiram determinar o mecanismo que explica a aparência de duas nuvens de plasma empoeiradas resultantes da queda de um meteorito na superfície lunar. A colisão de um meteorito com a superfície lunar altera significativamente as propriedades do sistema de plasma empoeirado circundante. Mais especificamente, um grande volume de regolito (partículas de poeira com um tamanho de 10-100 mícrons) é jogado na relativamente limpa exosfera.

Em 2015, os astrônomos registraram um fenômeno similar, notando um flash óptico. Surgiu após a queda do meteorito para a lua. As conclusões sugerem que estamos falando de um objeto grande e rápido, após o impacto do qual duas nuvens de composição desconhecida se ergueram.

Mais tarde foi possível determinar que a colisão de um meteorito com a superfície lunar leva ao aparecimento de uma onda de choque emitindo fragmentos de regolito e uma gota de material fundido no espaço livre circundante. Fragmentos e gotículas derretidas endurecidas elevam-se acima da superfície, entram em contato com elétrons no vento solar e radiação, e então se tornam eletricamente carregados. Neste processo, formam-se duas nuvens de plasma empoeiradas: uma é representada por fragmentos regolito e a segunda por gotículas solidificadas de material fundido. Eles diferem em características, então a revisão é vista separadamente.

Os pesquisadores identificaram as principais características das nuvens: taxa de expansão, tamanho, densidade e carga elétrica das partículas. Cálculos e dados observacionais coincidiram. Descobriu-se que a nuvem criada por gotas endurecidas se expande muito mais rapidamente que a segunda.

É importante entender que o pó da lua continua sendo uma séria ameaça às missões espaciais. Ela afeta a saúde dos astronautas e também interfere no funcionamento dos instrumentos. Além disso, adere aos trajes espaciais e fica dentro das instalações. O estudo das nuvens da lua de poeira é importante para garantir a segurança dos vôos futuros para a lua.

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