"Homem na Lua": o perigo está nos detalhes

A partir de 11 de outubro, nos cinemas, você pode admirar a criação de Damien Chazelle “O Homem na Lua” (2018). No entanto, ao contrário das histórias espaciais de Hollywood, onde o espectador está tentando atrair estrangeiros, buracos negros e buracos de minhoca, o quadro específico reflete a missão real da NASA de enviar os primeiros astronautas à lua. E enquanto outros cenários se destacam em inserções dramáticas, “Man on the Moon” às vezes se surpreende com um senso de controle e consistência.

Você se encontra em um ambiente de mentes brilhantes em salas limpas com computadores e mesas de cálculo. O principal sucesso de Chasella está escondido nos detalhes. O espectador não observa o projeto científico original, mas a iniciativa, apoiada pela esperança e pela vontade. Todos os eventos são vistos através da percepção de Neil Armstrong (Ryan Gosling).

O filme começa em 1961, onde Armstrong ainda trabalha como engenheiro e piloto de testes no Deserto de Mojave. Então ele se junta à NASA e participa do programa lunar. De onde veio esse objetivo? O principal motivo é a corrida espacial com a URSS. A América está preocupada com o domínio dos soviéticos e, portanto, planeja vencer às custas de uma missão ambiciosa. Tudo começa com o programa Gemini, que deve abrir o caminho para o espaçamento e aterrissagem na superfície do satélite terrestre. Armstrong tem que não apenas enfrentar desafios, mas também sobreviver à morte de sua amada filha de 3 anos e à morte de colegas astronautas.

Shazelle teve uma visão clara do filme, que deveria literalmente colocar os espectadores nos estandes dos veículos. Enquanto assiste, você sente o mesmo que Armstrong e seus colegas, que arriscam suas vidas em caixas mecânicas. Em certo sentido, há um desafio para outros filmes sobre missões espaciais, que só jogam com perigo, enquanto aqui você está sonhando em apertar o cinto de segurança com seus heróis. “O Homem na Lua” inspira horror com parafusos soltos que trazem claustrofobia com pequenas cabines e depressões. A imagem não só demonstra as conquistas, mas também mostra o quanto as pessoas que estavam sonhando para perceber essa grande idéia arriscaram então.

Problemas surgem com o protagonista. Pode-se dizer que “Man on the Moon” não tenta se apegar à biografia, e Armstrong é apenas o meio do diretor para transmitir a história do programa espacial. Alguns críticos ficam indignados com o fato de que o personagem acabou por ser de alguma forma colecionado, intencional e, às vezes, como um robô, desprovido de sentimentos. Mas, por outro lado, se Neal parecia assustado e jogado sobre o alcance emocional, ele teria sido encarregado de uma missão tão importante? Ryan Gosling nos mostra um Armstrong silencioso e ligeiramente fechado. No entanto, mesmo em tal não-verbosidade, o poder e as experiências do astronauta são visíveis.

Pode-se ver que durante todo o filme Armstrong se depara com a morte, começando com sua filha e terminando com seus colegas. Ele tem que manter emoções em si mesmo para não perder o profissionalismo. É por isso que ele se tornou um grande astronauta. Tem-se a impressão de que todas as suas verdadeiras experiências são exibidas na esposa de Janet (Claire Foy), que se deixa zangada, com medo e ansiosa pelo marido.

“O Homem na Lua” contém a história da missão lunar da NASA e a biografia de Neil Armstrong. Esta é uma tentativa de mais uma vez experimentar o planeta inteiro com o deleite e o triunfo do gênio humano, que nos permitiu romper com o nosso próprio planeta e tocar o outro mundo pela primeira vez.

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