Voluntários chineses abandonam a base lunar virtual

Voluntários chineses abandonam a base lunar virtual

Em maio de 2017, estudantes voluntários deixaram o Palácio da Lua

Um grupo de voluntários chineses completou um período de isolamento de 110 dias em um laboratório virtual lunar. Os serviços oficiais de notícias transmitiram um instantâneo de potenciais astronautas saindo de sua casa temporária - um ambiente autônomo que simula as condições que futuros pesquisadores encontrarão na superfície lunar.

No vídeo, estudantes de máscaras e camisas de tênis azuis saem da sala com legumes e frutas. Dentro do módulo também conseguiu crescer morangos e cenouras. Esta é a segunda estadia do grupo no Palácio da Lua de 160 metros, localizado no campus da Universidade de Beyhan. A primeira tentativa foi limitada a 60 dias.

Nesse ínterim, um segundo grupo de quatro alunos passou 200 dias consecutivos na instalação. Voluntários viviam em um laboratório lacrado, simulando uma missão espacial de longo prazo sem o mundo exterior. A instalação processa resíduos humanos com um processo de fermentação biológica, enquanto os voluntários cultivam culturas experimentais usando alimentos e resíduos. No Palácio da Lua há dois módulos de cultivo de plantas e uma cabine viva: 42 m 2, composta de quatro camas, uma sala comum, um banheiro, uma sala de tratamento de resíduos e uma sala para criação de animais.

Uma versão experimental de 105 dias foi realizada em 2014. A China não planeja pousar seus astronautas na Lua por cerca de uma década. Mas o projeto busca preparar pesquisadores para uma longa permanência na superfície. O país espera que em 2022 seja possível criar um posto avançado.

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