Um starburst poderia gerar um sistema solar.

Um starburst poderia gerar um sistema solar.

A detonação de uma pequena supernova pode ter causado o colapso de substâncias na nebulosa, que criou nosso sol e nossos planetas.

Um novo estudo diz que o resultado da explosão de uma estrela (talvez dezenas de vezes a massa do sol) poderia ter sido o surgimento do sistema solar.

O Sol (e outros elementos) emergiram de uma nuvem de gás e poeira há cerca de 4,6 bilhões de anos. Há muito se acredita que algum evento teve um efeito sobre ele, causando um colapso gravitacional que formou nossa estrela e o disco de matéria onde os planetas se formaram.

Ao procurar por padrões característicos deixados na matéria no alvorecer do Sistema Solar, Yong-jung Qian, um co-autor e astrofísico da Universidade de Minnesota em Minneapolis, e seus colegas sugerem que uma pequena estrela poderia explodir em colapso.

Antes do trabalho, eles assumiram que uma poderosa onda de choque de supernova produzia energia suficiente para comprimir uma nuvem de poeira previamente existente. Os pesquisadores estavam procurando evidências dessa explosão: supernovas geram amostras de controle de isótopos radioativos instáveis ​​e de vida curta. Encontrar as assinaturas de tais anomalias nas rochas antigas ajudaria a confirmar a ideia de que a supernova participou da formação do sistema solar. Até agora, os cientistas não conseguiram encontrar evidências dessas anomalias isotópicas em meteoritos antigos, deixados desde a época da formação do sistema. No entanto, os pesquisadores consideraram supernovas de estrelas relativamente massivas (com 15 ou mais massas solares). Pelo contrário, o grupo Qian escolheu um modelo com uma massa menor (12 massas solares ou menos) e estudou quais isótopos se formariam durante uma explosão. Eles se concentraram na produção de berílio-10 (um isótopo encontrado em meteoritos). Sua prevalência em meteoritos já era um mistério. De acordo com uma teoria, raios cósmicos de alta energia poderiam lançar prótons ou nêutrons de núcleos atômicos para criar berílio-10. Esse processo é chamado de lascar.

Usando uma nova abordagem às supernovas, Qian notou que uma de baixa massa é capaz de gerar um grande número de partículas fantasmas (neutrinos), cujo efeito sobre os núcleos atômicos poderia criar berílio-10. Isso explicaria sua presença significativa em meteoritos.

Além disso, a influência de uma pequena supernova também explica a presença de outros isótopos de curta duração encontrados em meteoritos. Entre eles, o cálcio-41 e o paládio-107. "Uma supernova de baixa massa dá respostas a uma ampla gama de dados que temos", disse Qian. Ele observou que os resultados do estudo não explicam a presença de todos os isótopos com vida curta, encontrados em meteoritos. "Outros mecanismos são responsáveis ​​pela sua aparência", diz ele. “Eu não acho que esse momento deva ser percebido como uma fraqueza do modelo. Ela simplesmente não é responsável por tudo. Mas nosso trabalho é uma das principais partes do quebra-cabeça sobre a formação do sistema solar. Resta descobrir o resto.

Os pesquisadores também podem descobrir quais efeitos a onda de choque deixou para a nuvem que se tornou o sistema solar.

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