A informação de Herschel conecta quasars com flashes de starburst

A informação de Herschel conecta quasars com flashes de starburst

A visão artística de um quasar em uma galáxia estelar. O quasar é alimentado por um buraco negro supermassivo no centro galáctico. Quando o gás entra no disco de acreção ao redor de um buraco negro, ele se aquece e libera energia no espectro EM, na forma de dois poderosos jatos.

Os pesquisadores usaram o Observatório Herschel para resolver o mistério secular da origem dos poderosos ventos de gás frio no ambiente quente dos quasares.

Pela primeira vez, os quasares foram descobertos na década de 1960 e tornaram-se imediatamente repositórios de mistérios cosmológicos. Essas fontes de energia são 10.000 vezes maiores que o brilho de nossa galáxia e atuam como núcleos de galáxias distantes com buracos negros supermassivos no centro. O gás é arrastado para o disco de acreção do buraco negro, aquecido a temperaturas extremas e libera energia do espectro EM.

Por mais de meio século, cientistas examinaram os espectros de quasares, tentando entender a origem dos raios EM e traçar sua rota para o nosso planeta. Uma ferramenta valiosa são as linhas de absorção nos espectros de emissão dos quasares. Eles indicam intervalos de comprimento de onda absorvidos pela radiação. Com a ajuda deles, conseguimos entender a composição de galáxias e nuvens de gás. Mas um conjunto de linhas de absorção permaneceu indecifrável.

Muitos quasares demonstraram a absorção de elementos pesados ​​por gases frios, como carbono, silício e magnésio. As linhas sinalizam que a luz passou pelos ventos do gás frio, movendo-se a uma velocidade de milhares de quilômetros por segundo. A existência de tais ventos não é novidade. Mas é difícil explicar como eles conseguem atingir esses indicadores de velocidade.

A informação de Herschel conecta quasars com flashes de starburst

Os cientistas decidiram finalmente chegar à solução deste problema. Eles usaram informações do Observatório Herschel e pela primeira vez mostraram que a força das linhas de absorção de metal está diretamente relacionada à velocidade de formação de estrelas em galáxias quasares. Essa tendência sugere o fato de que o nascimento estelar é capaz de atuar como um mecanismo que controla os ventos poderosos e misteriosos.

Essa conclusão não apenas resolve um dos mistérios dos quasares, mas também ajuda a desvendar um segredo ainda mais global: por que o tamanho galáctico é limitado na prática, embora isso não ocorra na teoria.

Os teóricos prevêem que as galáxias podem crescer, mas a abundância de ultra-massiva ainda não foi observada. Muito provavelmente, existe um processo que funciona como um freio. Por exemplo, ventos a gás internos podem ser responsáveis ​​por isso.

Os pesquisadores estão promovendo dois mecanismos possíveis: ventos de supernova associados ao nascimento estelar ou ventos associados a buracos negros supermassivos no centro de cada quasar. A análise mostra que mais suspeita recai sobre a segunda opção.

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