Uma galáxia distante revela os segredos dos buracos negros supermassivos

Uma galáxia distante revela os segredos dos buracos negros supermassivos

Em dezembro de 2016, um dos objetos que aparecem como estrelas em imagens telescópicas digitais se tornou mais brilhante 250 vezes. A uma distância de 8 bilhões de anos-luz está o CTA 102 - um buraco negro supermassivo cercado por um disco de matéria em espiral e jatos de material (blazar).

No mundo astronômico, isso quase não acontece. O objeto foi fixado com uma rede de telescópios para busca de blazars (WEBTC). A importância é que a radiação dos blazares permite que você entenda o processo de formação galáctica.

As galáxias mais próximas têm buracos negros supermassivos centrais. Nas antigas galáxias, esses buracos são solitários e há muito engolem o material circundante. Mas em galáxias jovens, elas ainda estão cercadas por material, o que significa que elas podem ser encontradas. O alargamento do CTA 102 em 2016 (um coágulo de gás fluiu através de um tubo magnético) permitiu estudar a estrutura do blazar. Tais objetos estão tão distantes que só podem ser vistos sob a forma de luz pontual em imagens fotométricas.

Naturalmente, a busca por blazares é um trabalho difícil e longo, mas os cientistas afirmam que isso é recompensado. Agora sabemos que nem todos os pontos brilhantes no céu são estrelas. Alguns deles atuam como núcleos galácticos distantes por bilhões de anos-luz.

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