Nova maneira de procurar por planetas em migração

Nova maneira de procurar por planetas em migração

Um novo estudo permitirá entender se os planetas recém-formados migram para um disco de poeira e gás ao redor de uma estrela, ou simplesmente permanecem em órbita ao redor dela. A obtenção de evidências do processo de migração resolverá muitos problemas e revelará os detalhes dos discos protoplanetários.

A migração planetária é um processo que os cientistas conhecem há mais de 40 anos, mas só agora conseguiram encontrar uma maneira de fazer testes observacionais. O novo estudo examina duas novas assinaturas observacionais nos anéis de poeira do jovem sistema solar, que testemunharão a presença de um planeta migrante.

Nova maneira de procurar por planetas em migração

A densidade de poeira representa uma imagem de imitação de disco (círculo branco) - anel de poeira interna

A migração de planetas no disco protoplanetário desempenha um papel importante na evolução a longo prazo dos sistemas planetários, mas por muito tempo os cientistas não tiveram nenhum teste para verificar este evento. A tecnologia está agora disponível usando o array submilimétrico ALMA, que pode espiar discos e ver estruturas detalhadas, como anéis, lacunas, braços em espiral, crescentes e aglomerados. O ALMA também pode usar frequências milimétricas diferentes para procurar concentrações de partículas de diferentes tamanhos. Os resultados sugerem que, se o ALMA considerar dois anéis de poeira mais próximos da órbita do planeta, uma simples medição do tamanho típico das partículas em cada anel dará uma resposta sobre a presença ou ausência de migração. Se o ALMA considerar que o anel interno de poeira geralmente consiste de partículas pequenas, e o externo maior, isso confirmará o processo de migração do planeta. O tamanho de partícula para cada disco será diferente, mas quando o planeta estiver a 30 graus da estrela. e 30 vezes a massa da Terra, as partículas menores no anel interno serão menores que um milímetro, e no anel externo - um pouco mais que um milímetro.

O ALMA poderá considerar isso porque o comprimento de onda observado é aproximadamente correlacionado com o tamanho da partícula de poeira. Ou seja, quando os observadores olharem para um disco com ALMA com um comprimento de onda crescente, o anel de poeira interna desaparecerá e o externo ficará brilhante. O fato é que o anel externo de poeira acomoda partículas maiores de poeira, então elas se movem em alta velocidade para acompanhar o planeta. E no interior há a situação oposta. A equipe continuará a desenvolver modelos e usará o método para as próprias observações do ALMA na busca por essas duas assinaturas.

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