O Grande Colisor de Hádrons está de volta ao trabalho

O Grande Colisor de Hádrons está de volta ao trabalho

De acordo com um relatório da Organização Européia para Pesquisa Nuclear (CERN), no domingo, o grande colisor de andrões foi colocado em operação após a modernização, que durou cerca de dois anos.

Como parte do processo de reinício no Large Andron Collider (LHC) como material de origem para uma colisão subatômica, dois feixes de prótons foram introduzidos com sucesso.

De acordo com o CERN, todos os sistemas de colisão estão sujeitos a verificação nos próximos dois dias antes do início do processo de aumento da energia das vigas.

Graças a dois anos de intensiva modernização e vários meses de preparação para o reinício, o Large Andron Collider, o mais potente acelerador de partículas do mundo, está de volta ao serviço, como o Cern informou.

Hoje (domingo) às 10h42, um único feixe de prótons passou novamente por um anel de 27 km, e em 12,27 um segundo raio foi lançado na direção oposta, disse ela.

O diretor do CERN apontou que a BAC está “em grande forma” em termos de tecnologia de aceleração.

"No entanto, nosso passo mais importante continua à frente até que possamos aumentar a energia dos feixes para registrar velocidades", disse ele.

O curto-circuito que ocorreu em um dos circuitos magnéticos do colider oito dias atrás causou um atraso no tão esperado reinício.

O LHC é um túnel circular na fronteira da França e da Suíça, no qual dois feixes de prótons são enviados para colisão em direções opostas. Ímãs poderosos direcionam os feixes de tal forma que colidem nos pontos da pista onde estão instalados sensores que permitem que quatro laboratórios monitorem colisões.

Partículas subatômicas são então cuidadosamente analisadas para o surgimento de novos elementos e as forças que os mantêm unidos.

Em 2012, com a ajuda do LHC, descobriu-se o bóson de Higgs, um elemento responsável pela massa inerte de partículas. Esta descoberta foi premiada com o Prêmio Nobel por dois cientistas que sugeriram a existência de tal elemento em 1964.

A modernização visava aumentar a potência máxima de oito tera-elétron-volts (TeV) para 14 TeV. Assim, sete TeV para cada um dos raios direcionados em direções opostas.

Como o CERN afirmou anteriormente, se tudo correr como deveria, o lançamento do caldeirão hadrón “com uma energia de 13 TeV” pode acontecer já em junho.

Na próxima etapa da preparação do LHC, cientistas investigaram o fenômeno, que na nova física é chamado de misteriosa “matéria escura”, e causa grande interesse na comunidade científica.

No conhecido Universo, o volume de matéria visível é de apenas 4%.

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