Cientistas criam "chuvas de diamante"

Cientistas criam

O experimento deve simular as condições observadas dentro dos gigantes de gelo do nosso sistema. No processo, pela primeira vez, os pesquisadores puderam examinar a chuva de diamantes criada em um indicador de alta pressão. Ao mesmo tempo, o hidrogênio e o carbono são comprimidos, formando diamantes sólidos caindo lentamente nas profundezas.

Acredita-se que precipitações brilhantes estejam a 5.000 milhas abaixo da superfície de Urano e Netuno. Esses planetas são semelhantes em sua estrutura interna: núcleos densos em torno dos quais o gelo espesso é concentrado.

Os cientistas modelaram o ambiente criando ondas de choque com um laser óptico. Eles notaram que cada átomo de carbono se tornou parte de uma pequena estrutura de diamante, estendendo-se por alguns nanômetros de largura. Em planetas reais, eles serão muito mais (pesando um milhão de quilates).

Há também uma suposição de que, após milhares de anos, os diamantes afundam lentamente nas camadas de gelo e formam uma camada densa ao redor do núcleo. Os primeiros experimentos não conseguiram capturar a mudança em tempo real, porque é impossível recriar essas condições extremas.

Transformação de plástico em diamante

O plástico imita compostos de metano com carbono e quatro átomos de hidrogênio (isso cria a cor azul de Netuno). Nas camadas intermediárias dos gigantes de gelo, o metano forma cadeias de hidrocarbonetos, que hipoteticamente deveriam reagir a uma alta taxa de pressão e temperatura, formando diamantes.

O laser produziu um par de ondas de choque, combinando a temperatura e a pressão corretas. Quando as ondas se sobrepõem, a pressão chega a um pico e é nesse ponto que a maioria das pedras é criada.

Nanodiamonds em ação

Ao rever os exoplanetas, os cientistas conseguem calcular a massa através da oscilação e raio da sombra criada pela passagem do planeta na frente de uma estrela. Mas esses dados não revelam a composição química. Chuva de diamante pode ser uma fonte de energia adicional.

Não temos a oportunidade de olhar para dentro dos planetas, mas a simulação ajuda a verificar várias suposições. Além disso, este experimento nos permite entender melhor o processo de fusão de estrelas, onde o hidrogênio se combina para criar o hélio.

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