Um mapa dos blocos de construção da vida da Via Láctea foi criado

Um mapa dos blocos de construção da vida da Via Láctea foi criado

O Digital Celestial Review (SDSS) de Sloan mapeou a composição química das estrelas, expandindo onde os produtos químicos são necessários para a vida futura.

Novas pesquisas mostram que tais elementos estão mais concentrados na parte interna da galáxia do que no exterior. Esse achado ajuda a entender melhor a história e a evolução galáctica e sua possível influência nas perspectivas de formação da vida.

“É interessante que os elementos da galáxia interna sejam altamente enriquecidos. Isso significa que eles tinham bilhões de anos a mais para desenvolver a vida. O problema é que operamos com apenas uma versão da origem da vida ”, disse Sten Hasselquist, um estudante de pós-graduação da Universidade Estadual do Novo México.

"Quanto mais tempo, mais interessante", acrescentou.

Os resultados apresentados na reunião da comunidade astronômica americana em Grapevine (Texas) na semana passada são baseados na observação de infravermelho de mais de 150.000 estrelas.

O mapa mostra as estrelas na parte interna da galáxia. Eles têm concentrações mais altas dos seis elementos encontrados em todos os objetos vivos - carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, fósforo e enxofre. Seu nome comum é CHNOPS.

"É incrível, porque agora podemos combinar a abundância de todos os elementos básicos encontrados no corpo humano com centenas de milhares de estrelas", disse a astrônoma Jennifer Johnson, da Ohio State University. “Isso nos permite colocar restrições sobre onde e quando a vida na galáxia tinha os elementos necessários para o desenvolvimento. Este é um tipo de zona habitável galáctica temporária. ” Os astrônomos acreditam que todos os elementos (com exceção do hidrogênio e do hélio) foram sintetizados dentro de estrelas com diferentes elementos formados dentro de outras estrelas em escalas de tempo diferentes.

"Podemos usar essa informação para desvendar a história química da evolução de uma determinada população estelar", disse o astrônomo John Holtzman, do Novo México.

O SDSS, em seu 17º ano de vida, rastreou 35% do céu e coletou dados em mais de 4 milhões de objetos astronômicos. Embora seja conhecido por suas belas imagens, desde 2008 o SDSS tornou-se não apenas óptico, mas também totalmente espectroscópico (coleta de dados sobre o brilho da luz em diferentes comprimentos de onda).

Uma moderna ferramenta de medição de química estelar usa o espectrógrafo APOGEE, que captura a radiação infravermelha. O Experimento de Evolução Galáctica do Observatório Apache Point, um experimento de evolução galáctica, instalou um telescópio de 2,5 metros no Novo México. O segundo instrumento está localizado no Observatório Las Campanas.

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