Apesar da perda, mini-satélites serão colocados em órbita

Apesar da perda, mini-satélites serão colocados em órbita

Foi um ano bastante difícil para a Estação Espacial Internacional. Três navios espaciais de carga que participam em três programas diferentes (a russa Progress, a DragonX da SpaceX e a Cygnus, da Orbital Sciences) não puderam entregar a carga ao seu destino a tempo.

A organização "Planet Labs", que estuda o espaço, é uma das muitas que perderam as coisas a bordo da SpaceX e da Orbital, cujos voos foram rastreados por 34 mini-satélites. Eles tinham que registrar o movimento de objetos e enviar dados para a Terra em tempo real.

"Não conseguimos entender por muito tempo o que aconteceu. Foi um choque para nós", disse o principal cientista da NASA, Robbie Schingler, para a Discovery News. A empresa fez todo o possível para mudar a trajetória do navio de carga, a fim de evitar uma colisão com um asteróide. Isso já aconteceu há alguns meses. Então, no último momento, conseguimos passar por ele. Mais tarde, a carga teve que ser transferida a bordo de outra espaçonave, a SpaceX, que conseguiu atingir a órbita com segurança. No momento, outro lançamento está planejado para a estação espacial, mas já na espaçonave japonesa HTV.

A Planet Labs, uma organização jovem que trabalha no campo do espaço, planeja lançar 100 mini-satélites na órbita da Terra a cada ano, que poderão transmitir informações em tempo real. Até o momento, seu capital é estimado em 183 milhões de dólares. Este montante eles conseguiram ganhar nos últimos 4 anos. As receitas estão crescendo, mas até agora o lançamento do programa não é calculado no futuro próximo. A empresa também planeja expandir sua equipe de trabalho. Atualmente, 145 cientistas trabalham no Planet Labs e, no ano passado, outros 65 foram contratados, a maioria deles localizados na sede principal em São Francisco, outros no Texas e em Washington.

Atualmente, existem cerca de 300 satélites da empresa na Terra. Em média, sua vida útil varia de 6 a 9 meses. No futuro, planeja-se implantar satélites que podem operar de 2 a 5 anos. Além disso, as câmeras instaladas nos dispositivos estão sendo atualizadas: elas aumentam a área de captura para 5 metros de espaço em um pixel.

A organização espera que os satélites atualizados no valor de 100 peças entrem em órbita no próximo ano. Até agora, versões de teste são usadas por alguns clientes, mas no futuro, a Planet Labs quer expandir sua distribuição e usar todas as suas capacidades em toda a extensão.

"No momento, o foco da nossa empresa é receber permissão para lançar naves espaciais nos próximos 12 meses. Também é necessário coletar alguns dados adicionais para que possamos nos desenvolver em direções diferentes", disse Schingler.

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