Os olhos do rover Curiosity descobriram uma rocha estranha na superfície do planeta vermelho

Os olhos do rover Curiosity descobriram uma rocha estranha na superfície do planeta vermelho

Curiosidade da NASA O Mars Rover partiu de um curso pré-estabelecido para explorar uma rocha como a que nunca havia visto em Marte antes.

Medições feitas pela Curiosity usando um laser ChemCam e outras ferramentas mostraram que a rocha alvo (chamada Elk) contém muito dióxido de silício e hidrogênio.

Na Terra, compostos de oxigênio e silício são comumente encontrados na forma de quartzo. Supõe-se que os compostos encontrados em Marte podem fornecer condições favoráveis ​​para a preservação de antigas moléculas orgânicas contendo carbono, se existirem. Assim, os operadores da Curiosity enviaram o veículo a 151 pés (46 metros) para testar o Elk.

"Ninguém sabe o que esperar em Marte, mas o rock Elk foi interessante o suficiente para mudar de curso e explorá-lo com a ajuda da ChemCam", disse Roger Wins, investigador principal do Laboratório Nacional Los Alamos, no Novo México.

Elk está localizado perto da altura inferior da montanha Sharp (5,5 km). Estes cursos mais baixos são chamados Marias Pass, esta é a raça que Curiosity minou, estudada por pesquisadores. Marias Pass é a “zona geológica de contato” e muitas vezes há arenito escuro com lama de pedra leve. "Encontramos um pedaço de superfície chamado Missoula. Lá, dois tipos de rochas se juntaram, mas era uma área muito pequena e estava muito perto da superfície", disse o cientista do projeto Curiosity Ashwin Vashavada, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena, Califórnia. "Usamos um braço robótico para capturar a visualização necessária com a MAHLI (lente de imagem térmica), colocamos nossas câmeras na fenda."

A ChemCam lançou Elk Rock no topo de uma pequena colina perto de Marias Pass, onde a Curiosity encontrou a área de contato. Depois de inspecionar a superfície de Missoula, o veículo todo-terreno de 1 tonelada começou a avançar, mas a análise de dados da ChemCam convenceu a equipe a voltar o Curiosity para dar uma olhada no Elk, disse o restante da equipe.

“A ChemCam funciona como os olhos e ouvidos do nosso veículo para objetos próximos”, disse Vince.

Enquanto a Curiosity coletava dados, os engenheiros da missão continuaram a investigar o curto-circuito ocorrido na broca de amostragem em fevereiro. Nenhum curto-circuito ocorreu durante os testes técnicos em 18 de julho. A equipe da Curiosity planeja realizar uma série de testes de perfuração nas rochas em um futuro próximo, disseram autoridades da NASA. A curiosidade explora a cratera Gale Mars (154 km de largura) há quase três anos. O robô de seis rodas pousou na noite de 5 de agosto de 2012 com a missão de determinar se a cratera Gale suporta as condições necessárias para a vida microbiana. Os cientistas da curiosidade responderam a essa pergunta logo no início da missão. Descobriu-se que a cratera da Galé abrigava um extenso sistema de lagos e riachos que poderiam sustentar micróbios se tais organismos se desenvolvessem no Planeta Vermelho.

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