Colisões geram gás em discos de lixo

Colisões geram gás em discos de lixo

Interpretação artística da geração de gás quando objetos colidem em uma lata de lixo.

Considerando a linha de carbono atômico em dois sistemas estelares jovens (49 Keith e Beta Painter), os cientistas descobriram carbono atômico nos discos. Pela primeira vez, essa observação foi feita em um comprimento de onda submilimétrico, indicando que o gás não estava lá inicialmente, mas foi gerado após o processo de colisão.

A maioria das estrelas jovens e de meia-idade (como o Sol) tem “discos com detritos”. Eles se assemelham a Nuvem Oort e são considerados materiais residuais da formação do sistema. Os cientistas usaram a radiossonda e começaram a notar a presença de gás nos discos. Há duas hipóteses para esse efeito: o gás pode ser primário da nuvem que formou a estrela ou apareceu durante a colisão de objetos.

Para encontrar a resposta, uma equipe do Star and Planet Formation Lab decidiu investigar as emissões de carbono. Geralmente existe em forma molecular (monóxido de carbono). A luz estelar ultravioleta dissocia átomos, criando carbono livre. Geralmente essa reação traduz em CO. No entanto, se não houver hidrogênio, não haverá reação e o carbono permanecerá em estado atômico. Com a ajuda do Telescópio Sublimado de Atacama (ASTE) no Chile, os cientistas estudaram as linhas de carbono atômico em 49 Keith e Beta Painter. Eles compararam os dados dos discos de lixo com as informações do ALMA (Atakam grande grade de alcance milimétrico). Os pesquisadores ficaram genuinamente surpresos, pois encontraram carbono atômico neles, embora haja muito pouco hidrogênio (e esse é o material principal). Ficou claro que o gás não tem natureza primária, o que significa que foi criado por um determinado processo. No entanto, o gás não foi encontrado em todos os discos de lixo. Então é secundário.

O estudo da ocorrência de gás no impacto ajudará a entender a evolução dos discos protoplanetários no lixo.

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