Cientistas registram a formação de uma das primeiras galáxias massivas

Cientistas registram a formação de uma das primeiras galáxias massivas

Com a ajuda do Grande Telescópio Milimétrico, conseguimos capturar a segunda galáxia empoeirada mais distante com um nascimento estelar. Ela apareceu nos primeiros bilhões de anos após o Big Bang.

Os astrônomos se aproveitaram do Grande Telescópio Milimétrico (BMT) e encontraram a segunda galáxia empoeirada mais distante de uma formação estelar que apareceu nos primeiros bilhões de anos após o Big Bang.

Este é o objeto mais antigo encontrado no TMO. O universo teve origem há 13,7 bilhões de anos e a era da galáxia - 12,8 bilhões de anos. É surpreendente observar uma formação tão antiga, porque naquela época o espaço estava completamente ionizado. Ou seja, era muito quente e homogêneo, de modo que nos primeiros 400 milhões de anos algo foi criado.

Os cientistas acreditam que as primeiras estrelas, galáxias e buracos negros apareceram apenas 500 milhões de anos após o início de tudo. Este objeto pode ser uma das primeiras galáxias criadas. Mas o achado não foi algo inesperado, pois foi para esse fim que o projeto do TMO foi preparado, focado na busca pelo desvio para o vermelho. Os pesquisadores sempre souberam que, nas profundezas do espaço, objetos que não se manifestam na luz visível estão ocultos. Curiosamente, as galáxias mais ativas (alta intensidade de nascimento estelar) são as mais difíceis de serem observadas em telescópios comuns devido à enorme quantidade de poeira.

Pela primeira vez a galáxia foi capturada no telescópio espacial Herschel. A primeira luz no BMT entrou em 2011. Então o diâmetro do telescópio chegou a 32 m, mas agora ele cresceu para 50 m, e os cientistas são capazes de determinar a distância galáctica pelo desvio para o vermelho. Para medi-lo, é utilizada uma linha de átomos e moléculas com assinaturas discretas reconhecíveis.

Em comprimentos de onda milimétricos, o monóxido de carbono (CO) é mais facilmente reconhecido. Revisões adicionais nos permitiram confirmar a linha de emissão de carbono. Lente gravitacional ajudou, onde uma galáxia gigante trabalhou como uma "lupa" e aumentou o brilho 10 vezes.

Já alcançamos o limite do universo, mas maior resolução e sensibilidade nos permitirão olhar para o começo de tudo. Portanto, os pesquisadores continuam a investigar as áreas mais antigas do nosso espaço.

Comentários (0)
Procurar