AI supera os astrônomos na previsão da vida em exoplanetas

AI supera os astrônomos na previsão da vida em exoplanetas

A visão artística do Kepler-16b, encontrada pela missão Kepler da NASA. Este é o primeiro planeta confirmado com uma órbita múltipla. Antes de nós é uma gigante de gás que gira perto da borda da zona habitável em um sistema binário.

A inteligência artificial dá aos cientistas uma nova esperança em estudar a habitabilidade de outros mundos. O novo estudo estuda "tatuagens", e também considera métodos de aprendizado de máquina, que podem calcular a probabilidade de propagação de tais planetas e sua sobrevivência em órbitas estáveis.

Planetas com múltiplas órbitas são objetos orbitando em torno de duas estrelas, não apenas uma. Eles foram chamados de "tatuagens" em homenagem ao planeta fictício Tatooine em "Star Wars". Dezenas de planetas semelhantes já foram encontrados, mas ainda é difícil entender se eles podem ser vistos como potencialmente habitáveis. O movimento em torno de duas estrelas pode levar a sérias mudanças na órbita do planeta. Isto é, muitas vezes é totalmente eliminado do sistema, ou existe o risco de cair em uma das estrelas. As abordagens tradicionais de computação não funcionam nesses casos.

Os planetas precisam de bilhões de anos de sobrevivência para evoluir a vida. Portanto, a determinação da estabilidade da órbita é uma questão importante para a habitabilidade. Uma nova análise mostrou que o aprendizado de máquina pode fornecer previsões precisas, mesmo que a abordagem padrão baseada na gravidade e no movimento de Newton não funcione.

Tendo criado 5 milhões de tatuagens hipotéticas com órbitas diferentes, o kit foi colocado em um teste de estabilidade. Em poucas horas, a rede poderia se antecipar à precisão da abordagem padrão. Acredita-se que a maioria das tatuagens seja encontrada com o TESS, por isso espera-se que os dados desta missão sejam conectados.

Comentários (0)
Procurar