O estágio de uma espaçonave inovadora, que entregou um satélite científico em órbita, fez um pouso forçado em uma plataforma flutuante no Oceano Pacífico.
O chefe da empresa norte-americana SpaceX postou na conta oficial do Twitter da organização uma mensagem dizendo que o carregador de mísseis não conseguiu pousar devido a um mau funcionamento do sistema de aterrissagem.
Ele acrescentou um comentário otimista ao post. Segundo ele, desta vez a parte da espaçonave que fez um pouso forçado parece muito mais promissora do que a última. De acordo com especialistas, um dos backups do foguete não pôde abrir no momento certo.
A ideia principal da SpaceX é a produção e popularização de veículos de lançamento que podem ser usados várias vezes. Isso reduzirá os custos substanciais de material do lançamento de naves espaciais.
Representantes da empresa aguardam a aprovação do projeto pelo governo dos EUA. Se for bem sucedida, a SpaceX poderá devolver seus mísseis diretamente para a terra - para a base de Vandenberg. O uso dessa prática reduzirá o custo de se iniciar várias outras vezes.
A SpaceX conseguiu enviar um dispositivo científico Jason-3 para orbitar. Com a ajuda deste satélite, organizações de pesquisa dos EUA e da Europa irão monitorar o nível do oceano mundial. Essas medidas são a maneira mais produtiva de monitorar as mudanças climáticas no planeta. Josh Wils, um oceanógrafo do centro de pesquisas da NASA em Pasadena, Califórnia, disse que o nível do mar está aumentando irreversivelmente com a absorção do calor solar.
Outro fator que leva a uma mudança nesse nível é o rápido derretimento do gelo e das geleiras no Ártico e na Antártida.
Ao analisar esses dois fatores negativos que levam a um aumento no nível do oceano mundial, os cientistas poderão proceder a um estudo aprofundado do impacto negativo do homem sobre a natureza. Em particular, a mudança na situação climática global.
Vários desses dispositivos já foram lançados em órbita. O Jason-3 é o quarto dispositivo do programa de monitoramento de mudanças climáticas. O projeto anterior da organização é chamado El Nino. Ele monitora a formação de tsunamis e o aparecimento de manchas de óleo no oceano.