O cadáver em estrela indica a origem dos raios cósmicos

O cadáver em estrela indica a origem dos raios cósmicos

Imagem composta da Nebulosa do Caranguejo, criada durante o levantamento de cinco telescópios que cobriam quase todo o espectro EM: emissão de rádio - vento de partículas carregadas (vermelho), raios IR com emissão de partículas de poeira absorvendo UV e luz visível (amarelo), luz visível ( verde), quadros UV (azul) e raios-X (roxo)

Os astrofísicos modernos ainda estão tentando entender a origem dos raios cósmicos. Estas são partículas de alta energia, comuns no espaço exterior. Uma nova pesquisa ajudará a dar um passo na solução do problema.

Os raios foram encontrados há 100 anos. Já foi provado que representam um grande perigo para a integridade dos veículos e a saúde da tripulação espacial. Acredita-se que eles são formados durante as ondas de choque das explosões de supernovas. Os mais energéticos trazem energia de 10 a 100 milhões de vezes mais do que a gerada no Grande Colisor de Hádrons.

A Nebulosa do Caranguejo é o remanescente de uma explosão de supernova há quase 1000 anos. Este é um dos objetos mais estudados na história e uma fonte bem conhecida de radiação cósmica. Os raios passam por todo o espectro EM, onde a maioria vem de elétrons. Um estudo recente diz que a radiação de uma nebulosa pode não ser percebida da maneira como os modelos tradicionais mostram. A radiação pode surgir de uma única população de elétrons, que antes era considerada impossível.

O modelo familiar diz: quando as partículas atingem o curso, elas saltam para frente e para trás devido à turbulência magnética. Nesse processo, a energia é gerada. O modelo foi criado em 1949 por Enrico Fermi.

A corrente não inclui o que acontece com as partículas, se elas atingem a energia mais alta. Mas todo o espectro EM pode ser explicado pela adição de um processo de aceleração, onde o número de partículas diminui mais rapidamente do que com um índice de energia mais baixo.

Os autores acreditam que é necessário lidar com o processo de aceleração de partículas em fontes cósmicas muito mais profundamente. As missões NASA STEREO, ACE e WIND estarão explorando.

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